O que ambos esses casos têm em comum? Segundo muitos, os dois se tratam de uma queima de arquivo óbvia de nomes ligados de forma tangencial a Bolsonaro. E veja, os jornais não ajudaram em nada para melhorar o ambiente, eles lançaram no ar os fatos (os suicídios das pessoas e as ligações deles) e apenas abandonaram o caso para os teóricos das conspiração.
Veja, já tem mais de duas semanas os casos e não houve nenhuma notícia abordando os pontos em aberto das questões. Os casos simplesmente foram abandonados porque a parte interessante para o jornal (lançar uma notícia que tem um potencial polêmico) já estava executada.
A questão que temos que pensar até mesmo para apaziguar nossas mentes é que não podemos entrar nem alimentar as paranoias fabricadas sob medida para nos enlouquecer. É difícil dizer que “nem tudo é uma conspiração” quando um app como iFood criou, comprovadamente, uma conspiração digital para desmobilizar a tentativa dos funcionários deles de ter um tratamento minimamente digno.
Mas, se nem sempre dá para saber se estamos sendo manipulados ou não, ainda em um mundo que “influenciador” virou profissão bem remunerada, é preciso tentar formar uma consciência pessoal do limite de envolvimento de cada um de nós e o ponto que isso passa a afetar nossa saúde mental, por que um perigo muito maior que qualquer conspiração ronda a cabeça das pessoas.